Sutil. Sutil como a vida se desdobra, desdobra a cada passo, a cada movimento. Há um pilar que desequilibra a vida, como se a volição fosse proibida a cada ente. E o feito, desfeito não vale. Se os passos são meticulosos, destoa a visão do futuro longínquo, afinal, enxergar muito longe, olhando para o hoje, por definição, o torna um vidente. Mas arquitetar seu papel com o papel dos outros o torna um autônomo dependente. Na impossibilidade da liberdade, riscamos o mundo com trajetórias que não passam de movimentos premeditáveis.
Atuação, fotografia, roteiro. Impecável. Exceto pelo que me aturde, mas isso não importa. Assistam!