Sobre "Assim falou Zaratustra", Friedrich Nietzsche

Ainda não concebi esse tal "além homem", mas sei bem o que é "humano, demasiado humano". Devotada necessidade, vocação, intuitiva demanda de estudo para o filósofo.

De estilo poético e messiânico tal obra trouxe denso conteúdo para múltiplas interpretações, sendo redundante dizer que atravessarão os tempos como todo bem fundamentado jogo de verdades que a si bastam sem exigir provas (vulgo religião ou ideologia como preferir).

Obra impossível de estarrecimento único. Pede retorno e contraposições com o "Elogio da Loucura", "O ser e o nada" ou os quatro evangelhos (a provável maior fonte de inspiração para nosso autor Alemão).


Desfigurado, tive transplantado meu conceito de virtude, talvez deixando-o como enxerto nalgum canto do id que ainda me resta. Certos axiomas foram desmontados e novos descaminhos traçados rumo à almejada (e dardejada) real sabedoria (falácia?).

Ao viver por agora um momento fértil de ideias posso sentir postiço deslumbramento se ao menos puder ser o pavio úmido dessa dinamite no cerne de Gaia!

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